Os que me conhecem sabem que gosto de
fotografar, com sorriso nos lábios especialmente quando sinto prazer de
informar.
Às vezes sou por isso crucificado, mas confesso que nunca me senti abatido, aliás quanto mais me crucificam mais vou gargalhadas é caso de dizer como alguns dizem, “adoro o que faço” deixem-me só já.
Às vezes sou por isso crucificado, mas confesso que nunca me senti abatido, aliás quanto mais me crucificam mais vou gargalhadas é caso de dizer como alguns dizem, “adoro o que faço” deixem-me só já.
O facto é que num dia de Janeiro pelas
primeiras semanas do 2019, vi um bispo católico a ser levado à tipóia. Tao real
quanto certo minha voz soltou o grito: “Escândalo”! Ao seu redor, percebi que
um grupo de católicos assumidos defendiam, atirando-se contra mim, em uma
ladainha de louvores com gritos de “vivas firmes e coragem”, ao bispo católico
que vai à tipoia. Enquanto isso os mais amigos fizeram-me a parte o conselho: “Padre
isso é inveja deixa só, o outro lá na tipóia, não faça polémica!”.
Ao longe senti que o debate estava bom,
porém logo a primeira o “bispo actor” na tipóia fez-me sinal: “Isso é cultura,
aqui (…) até estou a gostar”, (†BCC).
Porem, outras vozes mais críticas me alertaram e senti alguém a comentar que
não há justiça nos “vivas”, porque outro bispo “não católico” foi crucificado
por andar à tipóia.
Afinal o que é que há de tão extraordinário nisso?
Afinal o que é que há de tão extraordinário nisso?
Nos meus tempos da Rádio Ecclésia isso é
assunto de debate, TEMA DA SEMANA. Afinal precisamos saber porque é que a uns
criticam e a outros elogiam? Para os meus ouvintes aqui vai a proposta
editorial a pergunta seria,
“Como combinar a tradição com a caridade ao próximo?”

Agora quem responde e fala com o ouvintes até é um padre senão, mesmo uma madre (Ir Emiliana Bundo) para os conceitos da pastoral ordinária, no Fórum da Emissora Católica de Angola, grande espaço para a Doutrina Social da Igreja, "Areópago" da nossa Igreja, em Angola.
Padre Quintino KANDANDJI