domingo, 22 de outubro de 2017

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A cruz da periferia da lixeira de Benguela, na comunidade Santa Cruz no dia das Missões!



Periferia de Benguela, o nome certo que lhe chamam é periferia da lixeira de Benguela. Sim, era para ser periferia de Benguela, mas agora é periferia da lixeira de Benguela. Nas proximidades do Kovava para os lados do Utomba, mas no eixo do Kamdumbo. 

A Igreja Católica está presente tentando responder ao imperativo do homicídio humano a que está acometido a sociedade, mas falta-lhe tudo, sobretudo meios. Aqui diz o padre, cabe tudo. O lixo convive com as pessoas. Segundo ele, padre Abel, por falta de reciclagem do lixo, se deita tudo que a cidade de Benguela produz de podre. Por isso se chama periferia da lixeira de Benguela.

A partir do chamado bairro 11 de Novembro, junto do mercado informar conhecido com o nome de 4 de Abril, tudo aqui tem o nome de paz. As comunidades chamam Nossa Senhora da Paz, Rainha da Paz, São Francisco de Assis (o Santo pacifico) tudo a falar da paz. Mas ao longe, no sope da montanha, fala-se de uma escola que deu o nome ao bairro, “o pensador”. 

Sente-se alegria da crianças todos os dias como aliás em todas as comunidades pobres africanas, os homens sentem-se nas pequenas roulottes com algum álcool que resta para poupar a cabeça de pensar. Afinal o mal do pensar muito é subir atenção alto grau e contrair devaneio, sobretudo em tempo de crise, convivendo com o lixo do luxo dos outros.

Nesta banda é onde passo o meu Domingo e neste particular celebrei o dia mundial das missões, 22 de Outubro de 2017. Ao rezar a missa eu pergunto as crianças, mas desta vez elas, mais animadas tomaram a palavra, padre o sofrimento, fala, porque é que estamos a sofrer? Escola fica longe… uns não têm… No “Reino de Jesus é diferente”? Qual é o dia que ele (Jesus) nos vem buscar?

Senti a cruz da periferia para responder aos meninos que prometeram voltar a Igreja no próximo Domingo!

Pe. Quintinio KANDANDJI (Diocesano de Benguela)